terça-feira, 14 de dezembro de 2010

'Pelo debate franco e aberto. O PT BH não deve temer a exposição sincera de críticas'

O PT de Belo Horizonte parece ter acordado, depois das lambanças feitas na sucessão do prefeito Fernando Pimentel que tiveram consequências funestas nas eleições deste ano e mais ainda para a população da cidade, que sofre com os desatinos de uma administração neoliberal. No dia 5 de dezembro foi deflagrado um processo de discussões denominado "Colóquio petista", que se pretende amplo e profundo. Espera-se que seja o que precisa ser: a renovação democrática do partido, para que ele volte a representar os setores progressistas e as aspirações da maioria dos belo-horizontinos.

Do saite do PT BH.
Colóquio petista na capital de Minas Gerais
Para o reencontro do petismo com BH
Um mal-estar é sentido pela militância petista em BH. A despeito de nossa vitória para a presidência da República no estado, aqui na capital fomos derrotados no primeiro e no segundo turnos. Some-se a isso a derrota ao governo do estado e ao Senado, faixas nas quais esperávamos melhor desempenho. Basta mencionar que para o governo do estado obtivemos apenas 23% e para o senado, 29% dos votos dos belo-horizontinos. Assumir que há problemas é o primeiro passo para resolvê-los. O petismo em BH ainda se ressente das tensões e divisões vividas nos últimos processos eleitorais. E o melhor meio para superar isso é o debate franco e aberto. Sem cochichos e diálogos restritos. O PT-BH não deve temer a exposição sincera de críticas, dúvidas e opiniões. Nesse sentido, vamos realizar uma série de discussões abertas, cujo objetivo é recuperar o convívio entre petistas e simpatizantes, essencial ao resgate de nosso partido da cidade. Vamos buscar as lideranças progressistas, sem partido, que se multiplicam nas universidades, na cultura, nas igrejas, nos movimentos sociais. O "Colóquio petista" é ponto de encontro. Colóquio é muito mais que uma conversa a dois. É prosa para mais de mil. Será formado por debates, seminários, mesas-redondas, palestras etc. Seu ponto de partida é a sede central do partido, mas seu ponto de chegada serão as regionais, os bairros, as vilas e favelas de nossa cidade. O colóquio será desenvolvido por todo o ano de 2011 e adentrará 2012, sendo estruturado em três grandes eixos: 1) BH: capital de Minas e "cidade grande do Brasil" – a cidade contribui para a sustentação do governo Dilma e a construção de projeto democrático popular para Minas Gerais; 2) A capital: antes e depois do PT na PBH – balanço, propostas e desafios; 3) O PT daqui: recompor a unidade, a criatividade e a diversidade internas, para contribuir no PT das Gerais e do Brasil.
A íntegra.