sexta-feira, 4 de março de 2011

Governo Lula X meio ambiente

Quando Lula lançou a Carta ao povo brasileiro, estava escolhendo ser um líder capitalista. Era o preço a ser pago para: 1) chegar ao poder; 2) fazer a favor dos mais pobres, como os presidentes brasileiros jamais fizeram, exceto Getúlio. Agir como líder capitalista significa manter a máquina do Estado a serviço do capital, acima de tudo – banqueiros, industriais, empreiteiros etc. tiveram dinheiro farto para que não chiassem, não tachassem Lula de comunista e coisas piores. E ainda tinha de ser um governante capitalista competente, o que demonstrou na crise internacional. Continuará assim no governo Dilma. Entre o meio ambiente e o lucro, os dirigentes capitalistas ficam com o lucro. Não há saída para o desastre ambiental no capitalismo, porque é este que provoca aquele.

Do Repórter Brasil.
Política socioambiental do BNDES é criticada em novo estudo
Ainda que tenha avançado com critérios específicos para o setor da pecuária e de combate ao trabalho escravo, a política socioambiental do BNDES é vacilante, como indicam casos relatados pela Repórter Brasil em relatório sobre o tema Por Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis Maior instituição de fomento da América Latina e uma das maiores do mundo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vem registrando seguidos recordes de desembolso nos últimos anos, beneficiando principalmente indústrias, projetos agropecuários e obras de infra-estrutura em setores considerados prioritários pelo governo federal. Em 2010, o banco liberou R$ 168,4 bilhões, um aumento de 23% em relação ao ano anterior. A pujança vista nos desembolsos, porém, não se repete na área de sustentabilidade do banco, aponta estudo divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) da ONG Repórter Brasil. Em que pese o recente fortalecimento de seu departamento socioambiental, as políticas de salvaguarda ainda carecem de transparência e foco. Ao financiar grandes projetos de infra-estrutura na Amazônia e empreendimentos sucroalcooleiros no Centro-Sul, o banco vem sendo criticado por organizações civis e é alvo também de uma série de ações movidas pelo Ministério Público (MP).
A íntegra.