sábado, 18 de junho de 2011

Pela educação pública, gratuita e universal!

A bandeira é velha como as crises capitalistas. No Chile, como em todo o mundo, governos incompetentes e reacionários querem tirar dinheiro dos serviços essenciais para dá-lo aos banqueiros e grandes empresários. Não tem mágica, não existe "ajuste" da economia nem "austeridade". O nome disso é tirar dos trabalhadores para dar aos capitalistas. Essa crise e essas propostas só confirmam que o capitalismo é incapaz de garantir à humanidade o mínimo de que precisamos. O mundo está em ebulição.

Da Agência Carta Maior – Página/12
Milhares de estudantes e professores protestam contra Piñera
Protestos massivos realizados em Santiago e em outras cidades chilenas deixaram claro o descontentamento com a situação da educação pública no Chile. Manifestantes pediram mudanças como o fim do lucro, maior equidade e gratuidade de ensino. Cresce o descontentamento com o governo conservador. A imagem mais imponente que se repetirá nesta sexta-feira nas capas de todos os jornais chilenos serão as 70 mil pessoas, segundo cifras oficiais (100 mil, segundo os manifestantes), que ontem saíram para protestar na principal avenida de Santiago: a Alameda. A cena se repetiu em Valparaíso, Concepción, Temuco, Valdivia, Arica, San Antonio, Chillán e Antofagasta, as mais importantes cidades chilenas e onde a cidadania se encarregou – mais uma vez – de recordar ao governo direitista de Sebastian Piñera que há descontentamento, frustração e raiva; que o governo de excelência que prometeram não existe.