domingo, 14 de agosto de 2011

Pelo fim do cartão amarelo por simulação!

Que o Santos não é mais o que era, que Neymar e Ganso não estão com essa bola toda, é mais que certo. A badalação dos dois jogadores está muito acima dos resultados que eles rendem, na Seleção e no clube. Mas ainda assim, ambos fazem jogadas geniais, capazes de decidir um jogo, principalmente Neymar, que é caçado pelos becões com faltas violentas, com a conivência dos juízes. O que aconteceu ontem, no jogo contra o Atlético Goianiense, é mais um desses escândalos de arbitragem. O juiz devia deixar o campo preso e ser obrigado a consultar o oftalmologista da cadeia, pois além de errar grosseiramente, interferiu no resultado da partida. Já foi um absurdo escalar um árbitro que processa um jogador de um dos times (isso lembra a época em que um Rato da ditadura perseguia Reinaldo em campo, porque era craque e porque tinha opiniões políticas). No entanto, ele recebeu apoio de comentaristas de televisão, inclusive a cumplicidade corporativista de um ex-juiz do Sportv. Um chegou a dizer: se ele não viu o lance, foi coerente, pois em caso de simulação deve-se aplicar o cartão amarelo. Errado! Se ele não viu, não podia apitar. Se tem deficiência visual, não devia ser juiz. De todas as invenções da Fifa, a pior delas foi certamente essa que vai contra o futebol, contra os craques, contra o que queremos ver no futebol, que são gols e belas jogadas. O cartão amarelo por simulação dá ao juiz a oportunidade de errar duas vezes, e é o que tem acontecido frequentemente. É um absurdo. É mais ou menos como aplicar a pena de morte num suspeito de crime, caso se desconfie que ele mentiu. É um poder muito grande que se dá ao juiz, poder de acrescentar ao seu erro a crueldade de punir duplamente um atacante que sofreu falta e um time que teria um pênalti a seu favor. É uma regra que estimula a violência dos becões, pois sabem que inúmeras vezes o juiz não verá o lance, sabem que os juizes, em geral, são covardes e escolhem a opção mais fácil de "ver" simulação do atacante. Árbitros covardes com deficiência visual não podem ter esse poder capaz de decidir uma partida de futebol.