quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem manda na comunicação

Duas notícias que nos ajudam a ver quem é quem e quem manda. Muylaert é capacho da Globo, quando ele falar a gente já sabe em nome de quem está falando. E a Abril (Veja etc.) estreita laços com os bancos que dominam o mundo. Matérias de Anderson Scardoelli para o Comunique-se.

Presidente da Aner, Roberto Muylaert, critica a cobertura do Pan na Record
O presidente da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Roberto Muylaert, elogiou a programação da TV Globo e criticou, indiretamente, a cobertura da edição 2011 dos jogos Pan-Americanos, que estão sendo realizados em Guadalajara, no México. No Brasil, a Record detém os direitos de transmissão da competição na TV aberta, por assinatura e na internet. "A gente vê a qualidade da Globo agora, acompanhando o Pan em outra emissora. O padrão Globo é maravilhoso", disse Muylaert, que não citou o nome do canal controlado por Edir Macedo, único a exibir o evento na televisão brasileira. O executivo participou do evento organizado pela própria Aner na manhã desta quarta-feira (26) em São Paulo.

"Ex-bancário", presidente da Abril S.A diz que entrou para a mídia por "gostar de gente"
Sem formação na área de comunicação e com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro, o executivo Fábio Barbosa, 57, admite que já estava pensando em dar um novo rumo à carreira quando recebeu, em agosto, o convite de Roberto Civita para ser presidente executivo da Abril S.A - empresa que reúne os negócios de Mídia, Gráfica e Distribuição do Grupo Abril. O profissional conta que para ingressar na imprensa pesou o fato de "gostar de gente" e ter interesse por informação, a matéria-prima de todos os veículos. "Agora sou ex-bancário", disse, aos risos, durante evento realizado pela Associação Nacional de Editores de Revista (Aner), nesta quarta-feira (26), na capital paulist
a. Desde a segunda metade da década de 1980 até o mês passado, ele colecionou passagens por corporações financeiras. O início foi no Citibank, onde permaneceu por sete anos, passando pelo Long-Term Credit Bank, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e ABN Amro, até chegar ao processo de compra do Banco Real pelo Santander.