sexta-feira, 7 de outubro de 2011

No Chile, como em Minas e no Ceará: a direita contra a educação

Governo neoliberal não dá a mínima para educação e baixa o pau em manifestantes. A bandeira dos estudantes chilenos é a mesma dos professores brasileiros, talvez a mais importante em todo o mundo: educação pública de qualidade para todos.

Do Sul 21.
Sem acordo entre governo e estudantes, Chile tem protestos e repressão
Após os fracasso das negociações entre o movimento estudantil e o governo chileno, que se recusa a fazer concessões em prol da educação gratuita, o governo do presidente Sebastián Piñera respondeu com uma violenta repressão policial a uma manifestação estudantil nesta quinta-feira, (6/10/11), na capital Santiago. As autoridades de Santiago não haviam permitido a marcha, decisão que foi ignorada pelos manifestantes, que se reuniram na Praça Itália para retomar a luta pela educação pública gratuita no Chile, onde o Estado subvenciona parte da educação privada. As novas manifestações aconteceram poucas horas depois de os estudantes terem deixado a mesa de diálogo com o governo para destravar o conflito que se arrasta desde maio. A forças de elite dos carabineiros, a polícia ostensiva do Chile, dispersou grupos de manifestantes com jatos d’água e bombas de gás lacrimogêneo. Após insistirem, sem sucesso, para que a multidão se dispersasse, os policiais iniciaram a remoção das pessoas à força e tiveram de enfrentar grupos de encapuzados que atiravam pedras e formavam barricadas. Manifestantes afirmam que aproximadamente 250 jovens foram presos. Camila Vallejo , líder da entidade que encabeça as mobilizações, a Confederação dos Estudantes de Chile (Confech), denunciou o excesso da violência policial. "É absolutamente irresponsável reprimir sem provocação alguma. O governo deve assumir", disse.
A íntegra.