sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O ministro puxa-saco

Durante a ditadura militar, dizia-se que os patrões gostavam de empregar jornalistas comunistas, pois eram profissionais dedicados e nunca criavam problema. Claro, não se tratavam de comunistas, mas daquela versão degenerada deles, os stalinistas. Esse pessoal segue uma lógica que os torna mais realistas que o rei. Atualmente, isso serve para os representantes do PCdoB no governo federal, que são os mais dedicados aliados do agronegócio e da Fifa. Se depender do ministro Orlando Silva, Ricardo Teixeira vira presidente do Brasil e Dilma uma mera assessora. Ô sujeito puxa-saco da máfi(f)a! Vê se tem cabimento uma nação como o Brasil depender da "confiança" de uma organização, que a pretexto de promover o esporte mais popular do planeta se dedica a enriquecer seus membros, fazendo exigências sem fim aos países que desejam ser sede da Copa do Mundo! É claro que as construtoras adoram isso, os políticos corruptos também, a "grande" imprensa também, todos de olho na fatia da grana que vão pegar no butim da copa. A conta, como se viu na África do Sul, fica para o país pagar. A Fifa é que precisa demonstrar para o governo brasileiro que é digna de confiança, tarefa impossível.

Do Sul 21.
Com Pelé, ministro cobra reinício da reforma no Beira-Rio para Copa
Ao lado de Pelé, embaixador da Copa do Mundo no Brasil, o ministro do Esporte Orlando Silva esteve nesta sexta-feira em Porto Alegre para discutir o andamento da reforma do estádio Beira-Rio, parada há quatro meses. O ministro defendeu a assinatura imediata do contrato entre Internacional e a construtora Andrade Gutierrez, para que "a Fifa aumente a confiança e a segurança quanto à participação de Porto Alegre" na Copa das Confederações de 2013 e no Mundial de 2014. "A conversa com a direção do Internacional serviu para conhecer o diagnóstico real da situação. Identificamos que o desafio é a assinatura imediata do contrato com a empresa que vai realizar o empreendimento", disse o ministro, em coletiva de imprensa após uma reunião com dirigentes do Internacional.
A íntegra.