sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Moda, tecidos e doenças

Talvez menos gente ainda saiba que foi a indústria têxtil do algodão que criou o capitalismo moderno, ao gerar a Revolução Industrial na Inglaterra. Pra gente ver como tem importância essa indústria. Certamente não foi a necessidade de as pessoas usarem roupas sintéticas que gerou os novos tecidos. Suas consequências, como danos à saúde, não são levados em conta. Assim como comida, temos muito mais roupas hoje do que precisamos. O capitalismo vai além de atender as necessidades humanas: cria necessidades para aumentar o consumo e o lucro. Não à toa a indústria da moda é uma das mais pujantes e mais propagandeadas.

Do saite Opinião e Notícia.
O risco por trás das roupas
Na hora de comprar uma roupa são poucas as pessoas que têm o cuidado de observar a etiqueta com a composição dos tecidos antes de definir se vão ou não levar a peça. Lavar o produto antes de usá-lo pela primeira vez é outro hábito pouco comum. Mas, práticas simples como essas podem prevenir o consumidor de estar comprando uma blusa ou uma calça e adquirindo uma doença. Segundo o chefe do setor de Dermatologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, David Azulay, as roupas são constituídas por tecidos e químicas que apresentam potenciais diferentes de causar problemas em nossa pele. De acordo com Azulay, os tecidos podem gerar irritação primária, sobretudo os sintéticos, como lycra e nylon. Em alguns casos, chegam a provocar eczema de contato, com lesões que causam coceiras em locais em que apenas um elemento da roupa entra em contato com a pele, como elásticos de cuecas e calcinhas.
A íntegra.