terça-feira, 3 de julho de 2012

Plano de saúde não respeita Justiça, só o revólver

Um plano de saúde assim em que sofrer intervenção. A primeira frase da personagem, uma pedagoga, diz tudo. Uma atitude, digamos assim, educativa.

Do Pragmatismo Político.
Filha fingiu estar armada para pai ser atendido em hospital
A pedagoga Mary Stela Camillato, 46, fingiu ter uma arma e fez uma gerente de plano de saúde refém em Vitória (ES), na terça, para conseguir atendimento para seu pai, que tem câncer no cérebro.
Mary Stela, 46, que foi levada à delegacia depois de ameaçar funcionária de plano de saúde
O hospital informou que não faria sua sessão de quimioterapia porque o convênio não tinha pago o tratamento.
Leia abaixo seu depoimento.

Tomei uma atitude errada, mas vinha tomando a certa desde dezembro.
Tenho uma liminar para garantir o tratamento do meu pai, mas o plano não acata a decisão do juiz. O que aconteceu na terça foi o meu limite.
Acabamos ficando inadimplentes com o plano porque tudo o que a gente precisava tinha que pagar particular. Médicos e clínicas foram descredenciados e, como estávamos insatisfeitos, nossa intenção era trocar o convênio.
A íntegra.

Da Agência da Brasil.
ANS avalia suspender venda de plano de saúde de 40 operadoras por causa de queixas
Isabela Vieira
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) avalia a suspensão da venda de planos de saúde de 40 operadoras que receberam reclamações de usuários por descumprirem o prazo máximo de atendimento. A informação foi anunciada hoje (3) pela agência reguladora.
De 19 de março a 18 de junho, a ANS recebeu 4.682 queixas de usuários por causa do não cumprimento dos prazos pelas operadoras, que variam de três a 21 dias dependendo da especialidade médica.
Segundo a ANS, das 1.016 operadoras de plano de saúde no país, 162 receberam ao menos uma reclamação no período avaliado por desrespeitarem os prazos para a realização de consultas, exames e cirurgias, estabelecidos em uma norma vigente desde dezembro de 2011.
O levantamento trimestral também constatou que do total de operadoras, 105 receberam queixas nos dois balanços feitos em 2012, sendo que no caso de 40 empresas, as reclamações justificam a suspensão de produtos, como a venda dos planos de saúde.
A íntegra.