segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Governo tucano inventa surto em hospital

É incrível o que os governos tucanos são capazes de fazer para atacar petistas e ajudar seus candidatos -- no caso aquele que foi flagrado pela revista Época numa reportagem sobre compra de votos. É impressionante a irresponsabilidade dessa gente.

Do saite BHaz.
Prefeitura de Betim desmente Secretaria Estadual de Saúde e nega surto em hospital
A Secretaria Municipal de Saúde de Betim realizou uma coletiva, no início da tarde desta segunda-feira (24/9/12), e volta a negar a existência de um surto de bactérias resistentes aos carbapenens (KPC) no Hospital Regional da cidade. Durante o final de semana, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou uma nota à imprensa indicando que a unidade seria a única em Minas Gerais a enfrentar o problema.
Para a diretoria do Hospital Regional de Betim, o número de pessoas que teriam contraído a bactéria na unidade neste ano, 20 ao total, não é tão grande frente à demanda, sendo um exagero rotular que exista um surto. Atualmente, dois pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) estão infectados. Outros dois casos são investigados.
Na nota de esclarecimento divulgada durante o final de semana, a Secretaria de Estado de Saúde explica que foi realizada uma inspeção no hospital para checar denúncias de contaminação. Um relatório da visita teria sido apresentado à direção da unidade. No comunicado enviado à imprensa, o órgão reforçou que além de repassar orientações técnicas, também notificou o município para que fossem adotadas "medidas de gestão, prevenção e controle no ambiente hospitalar".
Apesar disso, o secretário municipal de Saúde de Betim reafirmou durante a coletiva que em nenhum momento a ata da reunião menciona a bactéria entre as medidas a serem tomadas. "Essa informação da nota nos deixou perplexos. A vigilância do estado esteve há três meses na cidade e nos convidou para uma reunião para entrega de um relatório. Em nenhum momento foi discutido especificamente o tema da KPC. Da forma como a nota veio leva a crer que eles sabiam da situação e nos convidaram para isso, mas na ata não consta em nenhum momento isso", explicou o secretário Pedro Pinto.
A íntegra.