domingo, 21 de outubro de 2012

Campeão de competência, sorte e juiz

Provável campeão de 2012, o Fluminense levou um baile, hoje. 10 a 0 seria o placar normal, se o Galo tivesse mais competência, sorte, goleiro milagreiro e juiz neutro. Nas duas vezes em que foi ao ataque, o tricolor carioca marcou. O Atlético teve um gol roubado, três bolas na trave e mais três que não entraram por interferência dos deuses tricolores do futebol. Competência para finalizar, sorte, um grande goleiro e ajuda do juiz em momentos decisivos deram ao Pó-de-arroz muito mais pontos do que os que o separam do Galo. A única chance de não ser campeão é perder esses atributos nas seis últimas rodadas. A vitória do Atlético foi brilhante e inquestionável. Só o técnico Abel não viu.
Ou, nas palavras de um paulista:

Do blog do Juca Kfouri.
Galo abre o Brasileirão num jogo enlouquecedor
O árbitro baiano Jaílson Macedo Freitas é um homem corajoso.
Aos 20 minutos de jogo, no estádio Independência apinhado até o tampo (21.096 pagantes) e com a torcida do Galo protestando contra a arbitragem ampla, geral e irrestrita, Ronaldinho Galucho fez 1 a 0 em cobrança perfeita de falta e o apitador anulou, porque Leonardo Silva se atirou sobre a barreira.
Exatamente como o Fluminense fizera contra o Vasco e o gol valeu.
Para quem não acha que esteja tudo dominado, dá para justificar a interpretação do árbitro, apesar de a bola ter entrado por cima da barreira e não no buraco aberto pelo atleticano.
Eu não marcaria, mas entendo a marcação e sublinho a coragem do mau árbitro, que depois não deu um claro escanteio para o Atlético, embora, muito antes, tenha deixado passar uma clara recuada de bola para Victor também sem assinalar a falta para o Fluminense.
Que foi simplesmente massacrado pelo Galo, como poucas vezes se viu num jogo entre dois times parelhos.
Basta dizer que Diego Cavalieri fez quatro defesas milagrosas e ainda viu duas bolas irem contra suas traves, com Bernard e Jô.
Gum ainda salvou um gol na linha da pequena área e, em resumo, o Galo teve nada menos que oito, repita-se, oito chances de gol contra nenhuma do tricolor.
O único contra-ataque perigoso do Flu aconteceu em lance que Wellington Nem estava em impedimento, não observado pela arbitragem.
E o único chute na direção do gol mineiro, mas bem por cima, foi no último segundo do primeiro tempo, quando Thiago Neves cobrou falta perigosa.
Sim, se estivesse 4 a 0 não seria nada demais.
A íntegra.