quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O juiz e a fiscal de trânsito, no país da carteirada e do povo otimista

As coisas boas do povo e da internet, que fazem a gente manter o otimismo, como poucos povos, como mostra pesquisa internacional.
Na campanha eleitoral, pensei num bordão que podia ser usado pela situação e pegar: "Deve ser eleitor do Aécio".
Pensava isso toda vez que via um bacana fazendo coisa errada em local público.
Como esse juiz da notícia.
Não lembra um senador "moralista" que às escondidas dirige embriagado, com carteira vencida, constrói aeroportos pra família com dinheiro público e faz carteira falsa da polícia?

Do Viomundo.
Vaquinha para agente que parou juiz e tomou carteirada estoura a meta
publicado em 4 de novembro de 2014 às 23:39 
Agente condenada por dizer que 'juiz não é Deus' não se arrepende: ‘Faria tudo de novo’
d’O Globo, sugestão de Conceição Oliveira

A decisão do desembargador José Carlos Paes, da 14º Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, provocou um sentimento de impotência à Luciana Silva Tamburini.
A agente licenciada do Detran-RJ, condenada em segunda instância a indenizar em R$ 5 mil o juiz João Carlos de Souza Correa, diz não se arrepender de ter dito ao magistrado — abordado durante uma blitz da Operação Lei Seca, no Leblon, Zona Sul do Rio — que “juiz não é Deus”.
O caso aconteceu em 2011, quando João Carlos de Souza Correa foi parado pela fiscal por dirigir um veículo sem placas identificadoras e estar sem a Carteira Nacional de Habilitação.
O magistrado chegou a dar voz de prisão a Luciana por desacato. Segundo a agente, a decisão que a condena por “ironizar uma autoridade pública” é uma ameaça ao trabalho de fiscais de trânsito e quaisquer outros agentes de segurança pública.
A íntegra.