sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A normalidade democrática

É o mínimo que o país precisa e a grande maioria da população -- muito mais do que os 54 milhões que votaram na presidenta Dilma -- quer.
É uma vergonha nacional que a "grande" imprensa decrépita, que vive de dinheiro público, tem incentivos, sonega impostos e ainda assim está falida, por incompetência e absoluto desconhecimento do que é jornalismo, dê o tom da política brasileira.

Do jornal GGN.
Na diplomação de Dilma, Toffoli diz que eleição é 'página virada' e repudia 3º turno


Jornal GGN - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral Dias Toffoli aproveitou a diplomação da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e do vice Michel Temer (PMDB) para repudiar as tentativas de terceiro turno encampadas pelos partidos de oposição desde que o senador Aécio Neves foi derrotado pela petista em 26 de outubro. Toffoli afirmou que "não há espaço para terceiro turno" e pediu que os "especuladores" de plantão se calem.
"As eleições de 2014, para o Poder Judiciário, são uma página virada. Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral. Que especuladores se calem. Já conversei com a Corte, e esta é a posição inclusive do nosso corregedor-geral eleitoral [João Otávio de Noronha], com quem conversei, e de toda a composição. Não há espaço para, repito, terceiro turno que possa cassar o voto destes 54.501.118 eleitores [que garantiram a vitória de Dilma]", afirmou Toffoli.
A diplomação de Dilma estava agendada para às 19h, segundo informações do TSE, e começou com alguns minutos de atraso. Horas antes, o PSDB informou que entrou com um novo pedido de cassação de Dilma na Justiça Eleitoral. Desta vez, com um diferencial gritante: solicitando a diplomação de Aécio Neves e seu candidato a vice, Aloysio Nunes, no lugar de Dilma e Temer.
Em seu pronunciamento, Dilma afirmou que a eleição não pode ser entendida como uma guerra que produz vencidos e vencedores. "O povo, na sua sabedoria, escolhe quem ele quer que governe e quem ele quer que seja oposição, simples assim. Cabe a quem foi escolhido para governar, governar bem. Cabe a quem foi escolhido para ser oposição, exercer da melhor forma possível o seu papel", disse a presidente.
Com um tom de independência das "amarras partidárias", Dilma ainda avaliou que "mais importante e mais difícil que saber perder, é saber vencer. Quem vence com o voto da maioria e não governa para todos, transforma a força majoritária em um legado mesquinho."
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O TSE destacou, em seu portal, a presença dos ex-presidentes Lula (PT) e José Sarney (PMDB), do presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, do deputado Henrique Alves (PMDB), representando a Câmara Federal, e do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB). A presença de Gilmar Mendes, que julgou as contas de Dilma e do PT, não foi citada pelo Tribunal.
A diplomação na mídia

Nos saites dos jornais O Globo, Estadão e Folha, a diplomação de Dilma e o clima de terceiro turno deram lugar às falas da presidente sobre o combate à corrupção e o caso Petrobras. Exceto na Folha, onde a chamada de destaque era a multa que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende aplicar em quem aumentar o consumo de água. O jornal trata a multa - mais uma ação para lidar com as crises dos Sistemas Cantareira e Alto Tietê - de "sobretaxa".
Sobre a Petrobras, Dilma disse que a estatal e o governo vão superar a crise atual, mas que é preciso encontrar um caminho para que as investigações da Lava Jato não signifiquem necessariamente a diminuição da relevância da empresa.
"Temos que saber apurar e saber punir sem enfraquecer a Petrobras, sem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro. Temos que continuar acreditando na mais brasileira das nossas empresas.​"
Com informações do R7, G1 e TSE