sexta-feira, 27 de abril de 2018

Coreias concordam em avançar para a “completa desnuclearização” da península

Outra boa notícia desta sexta. A pequena Coreia do Norte, tratada como o demônio pelos EUA e pela Europa (e sua imprensa, como El País), desistiu de destruir o mundo? Por que só a Coreia ameaça o mundo, com as bombas atômicas, se são os EUA que têm o maior arsenal, já jogaram bombas no Japão e fazem guerra em toda parte? Mistério da liberdade de imprensa.

Desconfio da paz, não por pessimismo, mas por experiência: onde o capitalismo leva a paz começa a guerra. Vide Iraque, Palestina, Síria, Afeganistão etc. Prevejo uma guerra, não nuclear, mas semelhante a estas outras, um conflito pelo qual o capital, os EUA, a indústria bélica e o crime organizado tentarão se impor.


Macarena Vidal Liy, Goyang (Coreia do Sul) 27 ABR 2018 - 10:58 BRT, El País. 

Os líderes das duas Coreias, Kim Jong-un (Norte) e Moon Jae-in (Sul), concordaram nesta sexta-feira, dia 27, em buscar “a completa desnuclearização” da península coreana durante a cúpula histórica realizada na fronteira entre os dois países. “O sul e o norte confirmaram seu objetivo comum de alcançar uma península livre de armas nucleares por meio da desnuclearização completa”, diz o comunicado assinado pelos dois líderes no final das negociações.

Os líderes dos dois países se reuniram em uma cúpula histórica na Casa da Paz do Sul, na zona desmilitarizada que separa os dois países tecnicamente em guerra. “Uma nova História começa a partir de agora. No momento em que começa uma era de paz”, escreveu Kim Jong-un, o líder supremo norte-coreano, no livro de honra. As portas do pavilhão Panmunjak foram abertas às 9h28 (21h28 hora de Brasília) para o líder norte-coreano, que chegou vestindo um terno risca de giz. Com rosto sério e acompanhado de uma grande comitiva de funcionários e guarda-costas, Kim desceu a escada que leva à linha de demarcação militar, o marco de cimento que separa as duas Coreias na Área de Segurança Conjunta. Lá, entre as cabines azuis reservadas para conversas militares, e do outro lado da fronteira, Moon esperava por ele. Imediatamente, os rostos tensos se transformaram em sorrisos.

Clique aqui para ler a íntegra no El País.