terça-feira, 31 de julho de 2012

O governo das montadoras

Este e todos os anteriores, desde JK.
OBS: A Agência Brasil é pública, mas não é chapa branca, um exemplo que os governos Lula e Dilma dão para o País. Vê lá se a TV Cultura critica o governo paulista. Ou se a TV Minas critica o governo Anastasia. Emissoras tucanas são chapas brancas.

Da Agência Brasil.
Sindicato contesta declaração de Mantega sobre criação de empregos em montadora
Wellton Máximo
Brasília – O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos contestou a declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a montadora General Motors (GM) está com saldo positivo na geração de empregos. Em nota, a entidade informou que a fabricante de veículos mais demitiu do que contratou nos últimos 12 meses.
O sindicato citou estudo recente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que constatou que 1.189 postos de trabalho foram fechados entre julho de 2011 e junho de 2012, nas unidades da montadora no país. Os números foram levantados com base no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, que registra as demissões e contratações com carteira assinada em todo o país.
De acordo com a entidade, o número real de cortes é ainda maior. Isso porque o estudo não incluiu as 356 demissões feitas por meio de plano de demissão voluntária, nem os cerca de 2 mil demissões que a empresa ameaça fazer. O maior volume de dispensas ocorreu na fábrica de São José dos Campos (SP), onde 1.044 trabalhadores perderam o emprego em um ano. A unidade é responsável por 35% do faturamento da GM no país.
Na unidade de São Caetano do Sul (SP), 349 postos foram fechados no período. A única fábrica com saldo positivo no período foi a de Gravataí (RS), onde 204 trabalhadores foram contratados, de acordo com o estudo do Dieese.
"A declaração do ministro desconsidera não apenas os números do Caged, mas a realidade vivida pelos trabalhadores da montadora em São José dos Campos. Pior, o ministro faz estas afirmações sem o mínimo cuidado de ouvir a outra parte, o sindicato dos trabalhadores. Dessa forma, o ministro diminui a si próprio, assumindo o papel de mero porta-voz da GM", criticou o sindicato na nota.
A íntegra.